6 de fevereiro de 2024

CASTELO BAHIA

 

                                

 

                                 A esperança é um castelo forte. Lá se abrigam os que creem. ( Rybeiro)

 

 Templo dos sonhos e encantos, das lendas e romances, fortaleza inviolável, abrigo real, refúgio em tempos de crises, ameaças e conflitos, gourmetizados pelo cinema, teledramaturgia, e pelos telejornais na cobertura das histórias narradas e escritas, vividas pelas realezas. Lançadas pelos quatro ventos, se perpetuam no espaço temporal, atraindo à visitação dos bons amantes de uma doce história ou estória. De eruditos, a estudiosos, pesquisadores e curiosos. Essa é a magia e fascinação arqueana que envolve a figura dos Castelos, chegando até nós como morada de Reis e seus palacianos, lugar de abrigo e proteção, segurança real, último ponto a ser derrubado em caso de conflito e ataque.

Além da sensação de segurança e fortaleza, o castelo carrega consigo a magia dos romances ocultos, sigilosos, mas não inconfidenciáveis, de reis e rainhas, príncipes e princesas. Com seus cantos, encantos, contos e paixões. Ilusões, desilusões, decepções e tragédias, envoltas nas cortinas do amor. Retratadas nas dramaturgias de Willian Shakespeare, na estória popular, nas lendas e no folclore. Como o conto de Maga Magalona de OLeone Fontes, em seu livro “Cristais em Chamas”. Sempre emocionando, despertando a curiosidade e atenção por onde chega.

Em tempos mais próximos temos em memoria a vida de Lady Di, a princesa de Gales, ou Princesa Diana. História que segue viva, com seus filhos Willian e Harry, ambos filhos de Daiana com Charles III. Tudo isso sobre o olhar da Eterna Rainha Elizabeth II, e protegidos pelos muros do castelo de Windsor, na Inglaterra.

Por toda a magia real ou imaginária que envolve a figura de um castelo, com sua elegância, suas festas, seus segredos presos entre as rochas, encontrando liberdade nos corações e nos lábios dos contadores de histórias. È que nos fascinamos à viajar nos ventos da emoção pelos Castelos da Escócia, Inglaterra, País de Gales, Noruega, Irlanda e tantos outros mundo a fora. E são esses ventos que sopram os encantos do universo, que rumam “O VIAJANTE DO MUNDO” à lugares improváveis e inimagináveis. Que desta vez foi soprado para dentro do “Castelo Bahia”. Imagine você saindo sem rumo, assim como a brisa, e de repente você se deparar com um castelo. Que sensação inebriante. É um feito tão improvável e surpreendente que leva ao êxtase do inacreditável. E foi assim que aconteceu o nosso encontro com o Castelo Bahia. Tão perto, tão próximo e tão desconhecido, que chega a ser inacreditável que exista algo de tamanha imponência real, mas sem holofotes. E olha que viajamos por muitos lugares históricos, e tudo que tínhamos conhecimento eram as ruinas do Castelo Garcia D’avila, na Praia do Forte, município de Mata de São João, na Bahia.

    A realeza atende os súditos, o Viajante do Mundo, com certo ceticismo, mas aos poucos vai contando a história da construção do castelo, e acaba por permitir o ingresso nas fortificações para à nossa visitação e apreciação das suas instalações. Tornando se a partir deste momento um guia. E castelo a dentro fomos mergulhados na Idade Média, nas instalações Romanas, a cada nova descoberta. Os quartos com o teto em rocha, janelas de madeira com espessura nunca vista, fechaduras medievais, a subida para as torres de vigia com diversos pontos de observação, o quarto do Imperador, local de abrigo, descanso e conforto, os palcos de eventos, três. Cada um tem seu lugar estratégico e com finalidades próprias. As belas torres que apontam para o senhor dos céus, são um espetáculo surreal. No percurso por dentro do castelo também aconteceram outras supressas. Como descobrir que o Autor de tudo aquilo também é um artista plástico e escultor, com diversas pinturas e imagens que retratam desde animais, santidades, até a beleza feminina. Com destaque para as fases de gestação. Um verdadeiro Coliseu, porém erguido.

Das mãos do monarca saíram as delicadezas para a arte plástica, e dos punhos a força que a vinte anos vem construindo, à materialização daquilo que um dia era apenas uma ideia “maluca”, improvável, e até impossível para o pensamento comum e habitual das pessoas. Construção que brota cada detalhe de dentro da fértil imaginação do seu criador, como se viesse por inspiração, trazida pelas águas do velho Rio Grande, que embelezam o cenário em volta do Palácio.

Já foram utilizadas 100 caçambas com 15 toneladas de pedras, cada. Incalculáveis quantidades de cimento ao longo desses 20 anos de construção, com uma expectativa de mais 20 anos até a sua possível conclusão, segundo a realeza. Pois como é algo, fruto da imaginação, pode nunca ser terminado, assim como a criatividade, que é infinita. Destacando que não há o emprego de concreto armado, ferragem, mas apenas pedras encaixadas.

 Aos descobridores, apreciação, se permitida for. Caso não! À admiração externa já lhe levará a conclusão de que todas as coisas se originam de um pensamento, uma crença nas suas ideias, e uma ação forte e determinada.

 Esqueça as opiniões o que pensarão as pessoas, o que te dirão a respeito de suas ideias, de seus sonhos e desejos. Foque, tome a direção, inicie com o que tem, ainda que seja só um ideia na cabeça. E o que falta irá aparecendo com a evolução do projeto em execução.

Deus só colocará o chão se você levantar o pé. E se tu levantar Deus não deixará seu pé afundar.

Siga seu caminho, seja o Rei, a Rainha da sua vida. Realize o que você quer, pois é perfeitamente possível!.

 

                                                               Com carinho

                                                                O viajante do mundo.

 

   

   

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