A esperança é um castelo forte. Lá se
abrigam os que creem. ( Rybeiro)
Templo dos sonhos e
encantos, das lendas e romances, fortaleza inviolável, abrigo real, refúgio em
tempos de crises, ameaças e conflitos, gourmetizados pelo cinema,
teledramaturgia, e pelos telejornais na cobertura das histórias narradas e
escritas, vividas pelas realezas. Lançadas pelos quatro ventos, se perpetuam no
espaço temporal, atraindo à visitação dos bons amantes de uma doce história ou
estória. De eruditos, a estudiosos, pesquisadores e curiosos. Essa é a magia e
fascinação arqueana que envolve a figura dos Castelos, chegando até nós como
morada de Reis e seus palacianos, lugar de abrigo e proteção, segurança real,
último ponto a ser derrubado em caso de conflito e ataque.
Além da sensação de segurança e fortaleza, o castelo carrega
consigo a magia dos romances ocultos, sigilosos, mas não inconfidenciáveis, de
reis e rainhas, príncipes e princesas. Com seus cantos, encantos, contos e
paixões. Ilusões, desilusões, decepções e tragédias, envoltas nas cortinas do
amor. Retratadas nas dramaturgias de Willian Shakespeare, na estória popular, nas
lendas e no folclore. Como o conto de Maga Magalona de OLeone Fontes, em seu
livro “Cristais em Chamas”. Sempre
emocionando, despertando a curiosidade e atenção por onde chega.
Em tempos mais próximos temos em memoria a vida de Lady Di,
a princesa de Gales, ou Princesa Diana. História que segue viva, com seus
filhos Willian e Harry, ambos filhos de Daiana com Charles III. Tudo isso sobre
o olhar da Eterna Rainha Elizabeth II, e protegidos pelos muros do castelo de
Windsor, na Inglaterra.
Por toda a magia real ou imaginária que envolve a figura de
um castelo, com sua elegância, suas festas, seus segredos presos entre as
rochas, encontrando liberdade nos corações e nos lábios dos contadores de histórias.
È que nos fascinamos à viajar nos ventos da emoção pelos Castelos da Escócia,
Inglaterra, País de Gales, Noruega, Irlanda e tantos outros mundo a fora. E são
esses ventos que sopram os encantos do universo, que rumam “O
VIAJANTE DO MUNDO” à lugares improváveis e inimagináveis. Que desta vez
foi soprado para dentro do “Castelo Bahia”. Imagine você saindo sem rumo, assim
como a brisa, e de repente você se deparar com um castelo. Que sensação
inebriante. É um feito tão improvável e surpreendente que leva ao êxtase do
inacreditável. E foi assim que aconteceu o nosso encontro com o Castelo Bahia.
Tão perto, tão próximo e tão desconhecido, que chega a ser inacreditável que
exista algo de tamanha imponência real, mas sem holofotes. E olha que viajamos
por muitos lugares históricos, e tudo que tínhamos conhecimento eram as ruinas
do Castelo Garcia D’avila, na Praia do Forte, município de Mata de São João, na
Bahia.
A realeza atende os súditos, o Viajante
do Mundo, com certo ceticismo, mas aos poucos vai contando a história da
construção do castelo, e acaba por permitir o ingresso nas fortificações para à
nossa visitação e apreciação das suas instalações. Tornando se a partir deste
momento um guia. E castelo a dentro fomos mergulhados na Idade Média, nas
instalações Romanas, a cada nova descoberta. Os quartos com o teto em rocha,
janelas de madeira com espessura nunca vista, fechaduras medievais, a subida
para as torres de vigia com diversos pontos de observação, o quarto do
Imperador, local de abrigo, descanso e conforto, os palcos de eventos, três. Cada
um tem seu lugar estratégico e com finalidades próprias. As belas torres que
apontam para o senhor dos céus, são um espetáculo surreal. No percurso por
dentro do castelo também aconteceram outras supressas. Como descobrir que o
Autor de tudo aquilo também é um artista plástico e escultor, com diversas
pinturas e imagens que retratam desde animais, santidades, até a beleza
feminina. Com destaque para as fases de gestação. Um verdadeiro Coliseu, porém
erguido.
Das mãos do monarca saíram as
delicadezas para a arte plástica, e dos punhos a força que a vinte anos vem
construindo, à materialização daquilo que um dia era apenas uma ideia “maluca”,
improvável, e até impossível para o pensamento comum e habitual das pessoas.
Construção que brota cada detalhe de dentro da fértil imaginação do seu criador,
como se viesse por inspiração, trazida pelas águas do velho Rio Grande, que
embelezam o cenário em volta do Palácio.
Já foram utilizadas 100 caçambas com
15 toneladas de pedras, cada. Incalculáveis quantidades de cimento ao longo
desses 20 anos de construção, com uma expectativa de mais 20 anos até a sua
possível conclusão, segundo a realeza. Pois como é algo, fruto da imaginação,
pode nunca ser terminado, assim como a criatividade, que é infinita. Destacando
que não há o emprego de concreto armado, ferragem, mas apenas pedras
encaixadas.
Aos descobridores, apreciação, se permitida
for. Caso não! À admiração externa já lhe levará a conclusão de que todas as
coisas se originam de um pensamento, uma crença nas suas ideias, e uma ação
forte e determinada.
Esqueça as opiniões o que pensarão as pessoas,
o que te dirão a respeito de suas ideias, de seus sonhos e desejos. Foque, tome
a direção, inicie com o que tem, ainda que seja só um ideia na cabeça. E o que
falta irá aparecendo com a evolução do projeto em execução.
Deus só colocará o chão se você
levantar o pé. E se tu levantar Deus não deixará seu pé afundar.
Siga seu caminho, seja o Rei, a Rainha
da sua vida. Realize o que você quer, pois é perfeitamente possível!.
Com carinho
O viajante do mundo.
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