POLARIDADE: O EXTREMO DE UM TODO EQUILIBRADO

 

O universo é extremamente mágico e encantador, detentor de uma polaridade singular e fenomenal, que se une em um todo pela zona do equilíbrio. Em termos de apreciação a esses fenômenos podemos observar os Polos Norte e Sul com suas temperaturas podendo chegar a 80ºC negativos, no inverno. E no outro extremo da terra temos o Deserto de Lute, no Irã, com a mais alta temperatura do planeta: atingindo 70,7ºC. No entanto, segundo pesquisas, a temperatura ambiente ideal a sobrevivência humana é de 22ºC.

O conhecimento, a ciência presente, nos mostra a terra como único habitat propicio à vida, que dispõem de todas as características para a existência de vida humana, e de uma biodiversidade infinita de formas de vida. Embora vivamos em um planeta com uma polaridade extrema, onde o Polo Sul chega a 80ºC no inverno (revista galileu), e o Deserto de Lute, no Irã, atinja a extrema temperatura de mais de 70ºC (www.bbc.com). Apesar de tão quente, e não sendo achado ali nenhuma espécie de vegetação, foram descobertos ali água, insetos, répteis e raposas do deserto. Já no Polo sul com uma temperatura de 80ºC no inverno (lereaprender.com.br) é possível a sobrevivência de uma maior quantidade e variedade de espécies de seres viventes. Como baleias, peixes, aves voadoras, focas, pinguins e Krill, um crustáceo que serve de alimento para boa parte dos outros animais da Antártida.

É interessante a capacidade de vida nesses dois extremos da superfície plana do nosso planeta. Sendo observado que há melhores possibilidades no frio, que no extremo calor do deserto. Tratando de nós seres humanos, a temperatura ideal gira em torno dos 22ºC, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa temperatura, segundo os cientistas, é perfeita para tornar as pessoas mais agradáveis, mais estáveis emocionalmente e extrovertidas.

Considerar-se-á no presente artigo a observação de que há possibilidade de existir em meio aos extremos, podendo ser em qualquer um deles. Mas de forma limitada e peculiar a determinadas espécies em detrimento de outras. Sendo pois a condição mais favorável à diversidade de vida, e em especial a humana, proporcionando um equilíbrio, satisfação e bem estar físico e emocional, o ambiente de equilíbrio entre os extremos.

Viver na zona de equilíbrio é comprovadamente mais satisfatório, prazeroso e propício à vida, que o direcionamento para um dos Polos.

 

                                                                                  W. Rybeiro