1 de março de 2024

AS FACES OCULTAS DO PODER

 



O poder não é algo tátil, mas sapiente e orquestrado, que age com movimentos súteis e discretos nas peças do tabuleiro do Xadrez, com suave melodia e harmonia ao gosto dos ouvintes. Que nada compreendem na cerne, mas se atém ao campo literalmente visual dos resultados. Regidos pela programação inserida na matriz mental, recebem o plantio das sementes, que produzirão a farta seara que o sistema irá colher. Com a colaboração ingênua dos “peões” induzidos e conduzidos pela ilusão do exercício consciente da cidadania patriótica, da boa-fé, no não menos, que mais uma peça no tabuleiro do xadrez. Entoando o coral com o verso: em “defesa da Democracia e soberania nacional”.

Personagens, providos com currículos e histórico que trazem em si influência e representatividade sobre classes e massas, com desejo ardente de poder. Esse é o perfil ideal para ser posto no tabuleiro e assumir o título de “Rei”. O PLAYER do sistema é invisível, mas é ele quem faz a jogada, e muda as regras do jogo ao seu bel-prazer. As vezes retira do jogo uma peça, execra. Mas logo que julga importante para o controle da sua partida, o traz de volta com status de redentor, execrando o que detinha tal insígnia, e vice-versa.

Todo o objetivo é manter o poder sobre os domínios do sistema, para permanecer operante e nunca deixar escapar o controle. Para isso é preciso ter o movimento das massas em consonância com seus interesses, pois são elas quem chancelam, outorgam, carimbam, assinam a carta que dá o direito legal e institucional ao uso da batuta. Positivando uma peça do tabuleiro como se fosse a melhor escolha possível no momento do pleito eleitoral. Achando que estão no mais absoluto cumprimento do dever civil e democrático. Na verdade dos fatos estão Hipnotizados e alienados pelos Players, que oferecem um manto ideológico fictício aos peões, que vestem e acolhem a ideia com todas as forças, e passam a chamar de “nossa causa”. Néscios ao cúmulo de achar que são eles que selecionaram o redentor, o Rei do tabuleiro. Quando na verdade não havia escolha, mas imposição. Pois os players, esses sim, escolhem e colocam a disposição das massas de forma impositiva, pelo direito obrigatório (CF/88 Art.14,§1º, I) do exercício do sufrágio legal, que se faça a chancela. Que outorgue o “seu Rei”.

No Brasil, o sistema tinha removido estrategicamente sua peça favorita, o seu Rei, do jogo. Por sentir que as gotas de lama já estavam próximas de mais de seus “blazer brancos”. Mas o substituto, como capitão, não tinha a docilidade necessária ao posto de Rei, nem se esforçou para cumprir, ou seguir com o arquétipo de mãe do removido. Pois seu arquétipo é antônimo, “mão de ferro”, que abarcou no navio somente a tripulação, exceto um segmento ou outro. Assim sendo os Players decidiram neutralizar o “Pai” e trazer de volta a docilidade. Com ar de embate duro, difícil. Mas a realidade já estava construída, pois sempre irá prevalecer o jogador e não as peças. 

 Como detentores de grande poder e bons estrategistas que são, se colocam acima das leis e da ordem democrática, hodiernamente existente somente na retórica, que se torna mantra de people. Não se permitindo serem ameaçados ou vencidos por qualquer que seja o vil desperte. Ainda que seja preciso levantar um outro Rei, poder. Esse tem que ser menor, complacente, submisso. Ou será removido, com ação sutil, que dilacera mas que as garras de adamantium do Wolverine.

 Para conter a “saciedade zero” do abocanhamento, e da sangria estatal causada nos cofres públicos, empresas privadas companheiras, e nas não parceiras, levantou-se a justiça, com a Operação Lava jato, no combate a corrupção, personificada em um Juiz Federal e seus Procuradores. Empunhavam o cumprimento estrito da lei aos infratores. Mas os players perceberam a aproximação da força tarefa que já estava derrubando as torres, e na iminência da invasão ao seus castelos. Mas com uma jogada neutralizaram suas ações, mostraram quem verdadeiramente manda e organiza o sistema.  Trazendo de volta ao jogo o execrado, o troféu da justiça, foi liberto das grades, escorregando entre os dedos das mãos da operação. Mas para não ficar de graça, à autoridade togada foi engazopada, como aquele ditado popular que diz:” o cão atenta com alegria”. Foi seduzido a subir ao degrau maior, Ministro da Justiça. Iluso com sua aspiração máxima, e possível, à cadeira “Vitalícia” do poder, supremo STF (Superior Tribunal Federal).  Os jogadores então entraram em cena tão astutos quanto a serpente do éden. falaram ao ouvido do “bispo”, e. E o preço do cargo lhe custaria a renúncia da toga, seu esteio que lhe rumou até ali. De Eva tiraram o céu. Do togado, tiraram lhe o chão pela promessa ilusória do céu. O “bispo” teve seu sonho frustrado pela limitação do poder do Rei, que não é absolutista. Os players não elevariam a tal posto alguém rígido e impenetrável, não serviçal, que ameaçaria todas as suas diversas organizações, tão espalhadas e presentes que parecem o “olho de deus” da saga Velozes e Furiosos. Então forçaram a renúncia do “bispo” ao cargo. Perdendo assim todo status quo.

Mas os personagens centrais da Operação identificaram que a lei não é o poder maior, e sim quem as faz. Migraram então para o Panteão, sobre a égide do sufrágio popular, dos inocentes bem intencionados, peões. Mas o poder genuíno também não estava lá, como dizia Raul Seixas. A “torre” teve seu mandato de deputado Federal cassado. E o “bispo” silenciado, pois está enfrentando também um processo de cassação do mandato de Senador da República.

A mão invisível é magistral ao quadrado, não permitem se quer serem ameaçados, imagine perder. Sempre derrubam as ameaças, por menor que sejam, mas não aniquilam, pois sempre serão uteis. São guerreiros, sombra aterrorizante ao “Rei” em exercício do poder. Se o mesmo vacilar eles levantam do pó o guerreiro adormecido para assumir o posto do renitente. Derrubaram e levantaram o “Rei” atual. Em contra partida puniram com a derrubada do poder, o “Rei” que ouvindo seus conselheiros intentou a pensar em virar o tabuleiro do xadrez tirando o controle, mudando o tipo de jogo, uma afronta ao sistema. Puniram com rigor, tornando-o inelegível, e perseguido, ameaçado pela justiça de possível condenação, e restrição da liberdade, no enfrentamento dos processos. Em uma demonstração clara de que o poder também não está no Panteão.

Os players – A Elite Financeira Fabiana detentora de grande quantidade de bancos espalhados pelo globo, controladora da economia de grande parte das nações e dos mecanismos reguladores, são as faces ocultas do poder. Invisíveis, dominadores implacáveis, invencíveis. São foda! Por eles são colocadas e por eles são removidas as colunas do Panteão.

 Oh “Reis e peões, só a caixa é vosso lugar soberano.

 

                                                                                                               O viajante

 

6 de fevereiro de 2024

CASTELO BAHIA

 

                                

 

                                 A esperança é um castelo forte. Lá se abrigam os que creem. ( Rybeiro)

 

 Templo dos sonhos e encantos, das lendas e romances, fortaleza inviolável, abrigo real, refúgio em tempos de crises, ameaças e conflitos, gourmetizados pelo cinema, teledramaturgia, e pelos telejornais na cobertura das histórias narradas e escritas, vividas pelas realezas. Lançadas pelos quatro ventos, se perpetuam no espaço temporal, atraindo à visitação dos bons amantes de uma doce história ou estória. De eruditos, a estudiosos, pesquisadores e curiosos. Essa é a magia e fascinação arqueana que envolve a figura dos Castelos, chegando até nós como morada de Reis e seus palacianos, lugar de abrigo e proteção, segurança real, último ponto a ser derrubado em caso de conflito e ataque.

Além da sensação de segurança e fortaleza, o castelo carrega consigo a magia dos romances ocultos, sigilosos, mas não inconfidenciáveis, de reis e rainhas, príncipes e princesas. Com seus cantos, encantos, contos e paixões. Ilusões, desilusões, decepções e tragédias, envoltas nas cortinas do amor. Retratadas nas dramaturgias de Willian Shakespeare, na estória popular, nas lendas e no folclore. Como o conto de Maga Magalona de OLeone Fontes, em seu livro “Cristais em Chamas”. Sempre emocionando, despertando a curiosidade e atenção por onde chega.

Em tempos mais próximos temos em memoria a vida de Lady Di, a princesa de Gales, ou Princesa Diana. História que segue viva, com seus filhos Willian e Harry, ambos filhos de Daiana com Charles III. Tudo isso sobre o olhar da Eterna Rainha Elizabeth II, e protegidos pelos muros do castelo de Windsor, na Inglaterra.

Por toda a magia real ou imaginária que envolve a figura de um castelo, com sua elegância, suas festas, seus segredos presos entre as rochas, encontrando liberdade nos corações e nos lábios dos contadores de histórias. È que nos fascinamos à viajar nos ventos da emoção pelos Castelos da Escócia, Inglaterra, País de Gales, Noruega, Irlanda e tantos outros mundo a fora. E são esses ventos que sopram os encantos do universo, que rumam “O VIAJANTE DO MUNDO” à lugares improváveis e inimagináveis. Que desta vez foi soprado para dentro do “Castelo Bahia”. Imagine você saindo sem rumo, assim como a brisa, e de repente você se deparar com um castelo. Que sensação inebriante. É um feito tão improvável e surpreendente que leva ao êxtase do inacreditável. E foi assim que aconteceu o nosso encontro com o Castelo Bahia. Tão perto, tão próximo e tão desconhecido, que chega a ser inacreditável que exista algo de tamanha imponência real, mas sem holofotes. E olha que viajamos por muitos lugares históricos, e tudo que tínhamos conhecimento eram as ruinas do Castelo Garcia D’avila, na Praia do Forte, município de Mata de São João, na Bahia.

    A realeza atende os súditos, o Viajante do Mundo, com certo ceticismo, mas aos poucos vai contando a história da construção do castelo, e acaba por permitir o ingresso nas fortificações para à nossa visitação e apreciação das suas instalações. Tornando se a partir deste momento um guia. E castelo a dentro fomos mergulhados na Idade Média, nas instalações Romanas, a cada nova descoberta. Os quartos com o teto em rocha, janelas de madeira com espessura nunca vista, fechaduras medievais, a subida para as torres de vigia com diversos pontos de observação, o quarto do Imperador, local de abrigo, descanso e conforto, os palcos de eventos, três. Cada um tem seu lugar estratégico e com finalidades próprias. As belas torres que apontam para o senhor dos céus, são um espetáculo surreal. No percurso por dentro do castelo também aconteceram outras supressas. Como descobrir que o Autor de tudo aquilo também é um artista plástico e escultor, com diversas pinturas e imagens que retratam desde animais, santidades, até a beleza feminina. Com destaque para as fases de gestação. Um verdadeiro Coliseu, porém erguido.

Das mãos do monarca saíram as delicadezas para a arte plástica, e dos punhos a força que a vinte anos vem construindo, à materialização daquilo que um dia era apenas uma ideia “maluca”, improvável, e até impossível para o pensamento comum e habitual das pessoas. Construção que brota cada detalhe de dentro da fértil imaginação do seu criador, como se viesse por inspiração, trazida pelas águas do velho Rio Grande, que embelezam o cenário em volta do Palácio.

Já foram utilizadas 100 caçambas com 15 toneladas de pedras, cada. Incalculáveis quantidades de cimento ao longo desses 20 anos de construção, com uma expectativa de mais 20 anos até a sua possível conclusão, segundo a realeza. Pois como é algo, fruto da imaginação, pode nunca ser terminado, assim como a criatividade, que é infinita. Destacando que não há o emprego de concreto armado, ferragem, mas apenas pedras encaixadas.

 Aos descobridores, apreciação, se permitida for. Caso não! À admiração externa já lhe levará a conclusão de que todas as coisas se originam de um pensamento, uma crença nas suas ideias, e uma ação forte e determinada.

 Esqueça as opiniões o que pensarão as pessoas, o que te dirão a respeito de suas ideias, de seus sonhos e desejos. Foque, tome a direção, inicie com o que tem, ainda que seja só um ideia na cabeça. E o que falta irá aparecendo com a evolução do projeto em execução.

Deus só colocará o chão se você levantar o pé. E se tu levantar Deus não deixará seu pé afundar.

Siga seu caminho, seja o Rei, a Rainha da sua vida. Realize o que você quer, pois é perfeitamente possível!.

 

                                                               Com carinho

                                                                O viajante do mundo.

 

   

   

7 de dezembro de 2023

SUAS LENTES: SEU MUNDO


 

As lentes são apropriadas para melhorarem a maneira como percebemos as coisas, e aprimorar a qualidade das cores e contrastes. A lente pode facilitar ou dificultar a sua vida. Tudo depende do tipo e do uso que se faz da lente. Que lente você usa para ver e compreender o mundo em sua volta. Elas são determinantes em suas emoções, sentimentos e influi totalmente no comportamento e na maneira de viver e sentir a vida. Com qualidade e brio, ou fosca e entediante.

Ver o mundo não é apenas enxergar com uma visão física, mas utilizar uma lente que seja ideal para a sua melhor apreciação e proveito da existência. Mas será que percebemos qual lente estamos utilizando. Ela foi uma escolha consciente ou não. Será que foi uma imposição, que nem se percebeu o momento em que foi colocada.

A lente determina a maneira como vemos o que está à nossa frente, em nosso ciclo. São elas que nos fazem vislumbrar o colorido, nos dá esperança, traz alegria e encanto. Mas também podem demonstrar o oposto de tudo isso. Se colocarem uma lente que não seja de sua escolha e preferência, então você estará vendo, sentindo e vivendo tudo em contrário as sua vontade e expectativa. Nada te fará sentido, e serás tomado pela angustia e tédio. E mesmo experimentando esse desconforto, dificilmente saberás a causa e o por que você se sente assim tão incomodado. É a lente que você está usando que não é ideal.

O mundo é bom, ruim, ou apenas mundo. Quando se fala em mundo compreendemos todas as coisas, acontecimentos e comportamentos das pessoas e suas tendências, em nossa volta. Será que o mundo está mais violento, mais inseguro, as pessoas menos confiáveis que a 100 anos atrás. E se pararmos para pensar que nesse tempo anterior, houve o primeiro grande conflito mundial. Que os homens já tinham construído e utilizaram a primeira arma de destruição em massa. A lente dá o destaque para o fato, imagine a sua lente, e a lente da câmera que gera a imagem para a TV. Uma é sua, a outra é imposta. Disse Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido, durante a primeira grande guerra: “não é o mundo que está mais violento e inseguro, é a mídia que está mais expansiva”.  Nessa linha imagine um fato que ocorre lá do outro lado do globo e você passa a saber já de modo quase que imediato, pela instantaneidade e abrangência das mídias sociais. Algo que não tem nada a ver com sua vida, com seu destino, mas que te impacta de maneira tão forte que parece ter acontecido no quintal de sua casa. As pessoas quando ouvem uma notícia ruim e não estão usando as lentes que lhe adequam, enxergam como se aquele fato que aconteceu até mesmo em outro continente, fosse acontecer, no seu continente, país, estado, cidade, bairro, rua.... Veja quão distante o fato ocorreu e quão perto essa lente o trouxe. Ao ponto de impactar, desestabilizar as emoções de uma pessoa que está tão distante das circunstâncias, razões, motivos e personagens. Será que essa pessoa estaria usando suas lentes adequadas a si, ou uma lente imposta, de terror e medo. Essa lente possivelmente imposta não traz boas sensações, nem produz nada construtivo, ou de relevância positiva.

Usar sua lente ideal, compatível ou menos desconfortável, é encontrar a maneira que te faz bem, que traz prazer, alegria, vontade de viver e sorrir. Descobrir essa lente óptica é uma busca diária. E o ponto de partida é o reconhecer da lente que não lhe agrada, que não atende a sua alma, a partir daí fica mais fácil a identificação da lente ideal ao seu estado de melhor equilíbrio e bem estar.

Ver o mundo como um lugar de paz, possibilidades, e experiências agradáveis, ou lúgubre como um lugar inseguro, violento, de difícil convivência, sem expectativas. Qualquer uma das duas formas é perfeitamente possível e real. Ela existem e são vivenciadas por uma multidão de pessoas em todo o mundo, que se dividem entre o grupo A e o B. o que determina é a lente que está em uso.

Escolha suas lentes, veja seu mundo da maneira que melhor lhe agradar.

                                                                 

        Escolha sua lente ideal, se possível, e boas experiências.

                                                    

                                                                           Com carinho,

                                                                                            Wagner Rybeiro 

 

10 de novembro de 2023

SOLTE AS VELAS DO SEU BARCO: REALIZE SEUS SONHOS E DESEJOS

 


 

O barco ao soltar as âncoras precisa estar sob o controle de um capitão. Que por sua vez deve ter sob sua posse, no mínimo o destino que deseja chegar. Se não souber o que deseja, qual porto quer atracar, vai ficar à deriva no mar. O capitão é construído nas experiências com o mar. Deve ser prudente e destemido, obstinado, para que supere todas as adversidades marítimas. Assim também deve ser o capitão do barco da própria vida, conduzindo-a pelos mares da sua existência.

Conduzir o barco até o porto almejado é uma epopeia. É a realização dos sonhos de vida de um personagem, que pode perfeitamente ser uma inspiração e direção para que uma quantia expressiva de sonhadores enxerguem nesse aventureiro dos sete mares da vida, uma iniciativa possível de se realizar. Pois só é possível percorrer a travessia de um porto presente para um porto sonhado, desejado, navegando. 

Então lance seu barco ao mar, meu caro capitão, capitã.

Faça seu destino e realize os seus sonhos.

 Que bons ventos te soprem rumo ao teu porto desejado.

 

                                                                                                Com carinho,

                                                                                                  Wagner Rybeiro

 

25 de setembro de 2023

QUAL É A SUA VIAJEM

 


Viajar é a capacidade que as pessoas tem de se deslocarem, ou decolarem, de um lugar para outro, com o intuito da descoberta de algo novo, matar uma curiosidade, relembrar, reviver, ou simplesmente encontrar, dar de cara com aquilo que não estava procurado. Mas, sempre com o objetivo de desbravar, descontrair e se divertir. Essa odisseia pode ocorrer de diversas formas e por vários meios, a depender da persona e do personagem. Pode ser psicodélica, literal ou literária. Mas o fundamental e encantador de tudo isso é que cada pessoa possa ter a capacidade e auto permissividade de realizar a sua VIAGEM, dentro da sua aspiração, inspiração e possibilidade. E, que nada, nem ninguém, seja capaz de lhe deter, amarrar, frustrar, lhe impedir de ser o ATOR e AUTOR da sua história. Não importa qual seja, ou o que lhe imputem, mas que seja a sua marca, indelével.

Viajar, conhecer novos lugares, matar a curiosidade, reviver momentos, divertir-se, toda essa maravilha é fantasiada adentro aos portões dos pensamentos. E mesmo antes de se colocar uma palavra ou ação no mundo exterior, já é possível sorrir, se alegrar, se tele transportar do lugar mais impensado ao ponto expectado. Que maravilha é viajar, mesmo que seja com o corpo parado em algum lugar. E como você faz as suas viagens? Já parou para pensar sobre isso! As vezes viaja-se em qualquer lugar: no vaso do banheiro, no vaso da planta, na cadeira do escritório ou na cadeira de balanço da varanda, deitado no sofá da sala, na cama, ou na cama leito do Busão, na poltrona da sala ou na poltrona do avião, na rede de balanço ou na rede da conexão, na fila, na mesa, no banco do carro, da moto, da bicicleta, e até no banco, troco de madeira, embaixo da árvore. Viajem, ah isso não pode faltar!

A viajem sempre será empolgante e cheia de surpresas, seja por qual meio for, ou em qualquer direção, seja um itinerário curtindo a brisa do vento, os raios de sol, ou embaixo da árvore na companhia de um livro, sobre o afago da melodia das folhas sopradas pelos ventos, e do carinho aconchegante da sobra a lhe acolher no afago do suave abraçar.

Viajar é realizar o que há de mais profundo dentro de um ser humano, é externar a efervescência da alma, como a larva de um vulcão, correr superando obstáculos como as aguas dos rios que caem nas cachoeiras, é dar à luz através da criatividade, é gerar algo diferente e autentico, é imprimir sua marca por onde passar, seja através das palavras das ações, da obras ou meramente de um silencio, Buda falou a muitas pessoas e gerações, pelo uso do silencio.

Quem não consegue viajar está preso a um passado ou presente, e isso não é legal, nem tão pouco saudável. E até poderíamos expor que uma das características da pessoa depressiva, ou com depressão, independente do grau, é a ausência da capacidade de sonhar, viajar, expectar, criar. Então viaje em suas ideias, faça suas descobertas, curta a rota e o roteiro, vá deixando suas pegadas, palavras e digitais. E ao final da grande viajem existencial sua marca estará registrada nos corações e mentes, com fortes lembranças, e fará parte dos anais da história, seja em quantas vidas e lugares você passou, lá estará você na mais perfeita forma de ser, indelével.

 

                               Boa sorte, boa viajem na sua ..... à vida.

 

                                                        Com carinho, Wagner Rybeiro

                                                                        

 

 

8 de setembro de 2023

ILUSAO E VAIDADE DA VIDA

 



Ilusão, vaidade, disse o sábio Rei Salomão a respeito da vida. “Tudo é ilusão”, mas o que seria essa ilusão, e qual o sentido da sua essência para nossa plenitude na existência. A vida humana teria energia produtiva e existencial sem a presença das ilusões e vaidades!

Ilusão é uma realidade que só existe no mundo uno do pensador, do observador, do sonhador. Porém acaba por existir em todos os seres vivos racionais. Seja a ilusão da vida, ou a vaidade do que permeia o viver. Fato é que todos vivem sua ilusão, como disse alguém: “cada cabeça um mundo”. E um mundo de ilusão.

A existência de uma perpetuação da espécie, e tudo que circunda o fenômeno da vida humana se constrói sob as forças ocultas da ilusão. Razão da sequência da vida. A ilusão é uma força que move as pessoas em direção ao inexistente, mas que por essa vaidade pode ser construído e vir a existir de forma visível na sociedade. Sem a presença interior da ilusão à vida seria um estado de depressão incessante, de estado de inanição. Quando uma pessoa perde a ilusão, a vaidade, ela passa a não mais produzir, ou construir em sua vida, seu caminho, sua história perde o protagonista e entra em hiato. Ficando a mercê da ação e do realizar de terceiros para tentar dar rumo a sua vida e continuar a existir. Um exemplo visível poderia ser uma mulher que se torna mãe, anula seus sonhos desejos e projetos, suas ilusões, e lança toda sua vida, diga seus sonhos, desejos, energia e vaidades, à realizar –se sobre a vida do seu fruto. O que também é uma ilusão, vivida de forma indireta, esperando por tabela, sem o controle.

As ilusões e vaidades são essenciais para o sentido da vida. A ilusão que invade o seu ser em forma de um desejo, de um sonho, um objetivo. O que seria de um aluno sem a ilusão de alcançar a formatura, empregar-se, comprar... ter.. poder... ilusão por ser algo que só existe no imaginário, não há garantia do alcance de tal desejo.

Ilusões e vaidades são as forças que nos movem neste plano e no rumar ao outro. Portanto meu car@ leitor, viva intensamente a sua, essa é a razão e o sentido, ponto de chegada da vida.

                                                                               REFLEXÕES

                                                                                             Por:

                                                                                              Wagner Rybeiro

A VIDA ACONTECE OU FAZEMOS ACONTECER

 

           


 O que é vida para cada em ser em cada cultura e lugar da sua realidade. É um acontecimento projetado por alguma força superior que controla os rumos, ou seria cada ser o construtor da sua plenitude existencial, no convívio e desenrolar do caminho. Qual a real percepção daquilo que efetivamente acontece na vida humana.

Há quem diga que o homem é o autor da sua história. Que a escolha do caminho é de responsabilidade de cada um. Mas será que as oportunidades são construídas pelo indivíduo. Teria ele essa capacidade de construir. Ou seria seguir mediante uma decisão no que lhe foi oportunizado.

Em primeiro plano vejamos o nascimento de uma pessoa. Qual o controle sobre o local, a escolha dos pais, do povoado, da cidade, do Estado ou da nacionalidade. Qual o seio familiar, o útero a ser gerado, houve algo de escolha? Outrossim: de que local vem esse ser, teria ciência de sua origem e missão nesse plano. Ou tudo isso é obra de uma mão forte e invisível.

As culturas creditam a um ser superior com projeto coletivo, mas com algumas exceções trazem a esse plano seres considerados avatares, iluminados, ora declarados como Jesus, João Batista, Buda, Maomé, ora não declarados, mas certamente iluminados de igual forma como Albert Einstein, Sócrates, Madre Tereza...E vários personagens de vulto em diversas áreas da vida e do conhecimento humano, desde o campo filosófico, artístico, espiritual e do mundo das ciências e Governos.

Então qual a conclusão que você meu caro leitor pode chegar. Qual seu prisma nessa questão tão complexa mas de vultuosa importância em si refletir. Teríamos escolhas nessa vida, faríamos aquilo que desejamos, seguiríamos para o rumo dos nossos desejos e anseios ou já é tudo controlado por algo maior!

Sua roupa você escolheu a cor o estilo o tecido, modelo, ou disponibilizaram a você uma variedade que achastes ser uma liberdade, direito de escolher. De decidir o que o que já decidiram à lhe dispor,

A vida acontece ou fazemos acontecer?

                                                                              

                                                                                       Reflexões

                                                                                             Por

                                                                                                  Wagner Rybeiro

25 de agosto de 2023

VIDA SEM DIREÇÃO

 

        


Somente quando tudo na vida está perdido, é que descobrimos que nem tudo está perdido”. Zé Geraldo

 

O caminho se constrói caminhando, uma vida se faz vivendo, e, construindo sua história com o presente de cada dia. Mas, e quando nos encontramos perdidos, sem direção, sem rumo, sem luz sobre o horizonte. Será que nessas ocasiões em que nos sentimos confusos, com os pensamentos fixados no presente, não agradável à nossa ótica, obscuros do por vir, do amanhã, estaríamos em verdade sem direção, ou seria nessa hora que estaríamos perfeitamente direcionados, ou direcionando-nos.

 A vida é presente, e um presente de Deus ao ser humano. Que dando lhe o existir, e colocando-o dentro de um ponto do universo, no nosso caso um ponto do planeta terra, com toda a estrutura perfeita para aqui desfrutarmos durante o período existencial corpóreo. E a cada dia recebemos o presente de existir, de enxergar, de viver e construir o caminho, deixando impressas suas marcas e feitos, sua história de vida. E essa história se faz vivenciando a cada dia as situações e circunstancias factuais que lhe são apresentadas diante dos sentidos, por meio da cultura do povo a qual esse ser único é inserido, diga-se, sem escolha. Tudo é novidade. A cada dia se apresenta como uma oportunidade de ser fazer, construir, e se construir. Com base nessas experiências, julgam e determinam o que é bom ou mal, certo ou errado. Mas se cada ser humano é uno na sua forma de ver, perceber e sentir. Então haverá momentos em que o indivíduo pode ser impelido a seguir por uma direção diferente do coletivo padronal. E nesse momento pode ocorrer a sensação de estar perdido, e sem rumo. Isso por ter se inclinado a trilhar uma estrada diferente. Mas ser diferente é ser errado ou simplesmente diferente!

Nossos padrões comportamentais são formados pela cultura em que estamos imersos e pelas experiências e aprendizagens que obtemos durante a nossa jornada da vida. Somos cobrados pelos meio social, e muito mais por nosso principal carrasco, os pensamentos. Que nos prende na direção de que nos mantenhamos alinhados aos princípios e valores inferidos por esses padrões. Porém a unicidade pode perfeitamente impulsionar o indivíduo a rumar por novos horizontes.

É nesse momento que os questionamentos, desconfortos e inquietudes se instalam, por estar quebrando as grades da gaiola, o que o auto pensamento julga como errado, pois o correto é seguir pelo caminho em que a maioria está habituada a andar. Mas será que nesse momento de dor interior estaria este personagem perdido na vida, nas ideias, no caminho. Ou esse incomodo seria a hora da perfeita lucidez, o momento em que desabrocha a flor para dar encanto ao jardim, ocasião da transformação em que o casulo é rompido para que surja e voe com encanto uma linda borboleta.



      “Só quando tudo parece perdido é que descobrimos que nem tudo está perdido” – Zé Geraldo. Assim definiu o poeta a respeito de uma vida sem direção. Quando imaginamos que tudo está sem horizonte, sem esperança, ai surge um novo mundo de descobertas, muito maiores e mais encantadoras que a anterior. E só quem ousa a viver sua lenda pessoal é capaz de ter essa experiência. Viver é dar asas, é permitir-se a seguir o que seu coração, seu entendimento lhe diz. E isso é extremamente forte e possível de identificar. Na contramão disso tudo estão caminhos que lhe são apresentado como correto, a melhor decisão, porém não lhe atraem, antes lhe causam repulsa. E está talvez seja a razão de tantas pessoas viverem uma vida de contrariedade insatisfação, obrigatoriedade e desprazer. Sentindo se tão pesados e inconformados que perdem o sono, o ânimo, mergulham no tédio, na dor da alma. E para tentar sair desse charco afundam se mais, buscando em fontes nocivas como a tentativa do suicídio, o álcool a droga licita, ilícita e prescrita suprimir o descontentamento e a dor. E isso acomete tanto os normais como os heróis, os anônimos e famosos.

Por tanto meu querido leitor, permita - se passar pela dor da metamorfose, que embora dorida e que pareça ser você uma pessoa perdida na vida. Ao passar o processo revelará o surgimento de um ser maravilhoso encantador que ousou seguir seu caminho, pintar sua tela, rabiscar as frases da sua história. A história de vida única e linda, que ao final da jornada arrancará lagrimas e aplausos.

                                                

                                                                           Desejo a te, que sejas o autor de si.

                                                                                                              Wagner.

 


21 de julho de 2023

FÉ: A FORÇA QUE MOVE À REALIZAR

 

                                             “Um povo que vive sem Fé, é um povo abandonado”.

                                                                                                          Zé Geraldo


  A Fé é o fundamento de toda existência, de tudo que foi criado, e até, em especial, daquilo que ainda vai surgir. Nada poderia existir sem a aplicação dela, sem o uso da Fé. Mas o que seria essa Fe, é algo visível, pode pegar, sentir. Fé, Fé em que! Existe um mago, um Rei soberano interestelar dotado de superpoderes. Seria o sol, a lua, o oceano, que espécie de divindade seria! E como ela funciona, o que ela faz, é benéfico, realmente existe!

Fé é a razão do ser humano levantar da cama, pois acredita que suas pernas sustentarão seu corpo. Sem essa confiança seria impossível levantar e andar. Assim são todas as ações que não se veem mas acredita que dará certo, uma fé básica, comum, mas que te move. “A Fé é o firme fundamento das coisas que não se veem, mas se esperam” (Hebreus 11:1). A Fé é abstrata, invisível e intátil, mas tão real quanto o vento e a energia, que não se pode ver, mas é possível sentir e contemplar suas maravilhas. Quando um ser tem o desejo de realizar algum feito, uma força impulsora se inicia no abstrato do pensamento, o agir da Fé, da força realizadora, “que traz a existência aquilo que não existe, como se já existisse” (Romanos 4:17). Thomas Edison foi um exemplo de homem de Fé, decidido a criar aquilo que apenas sua mente imaginava ser possível, embora não soubesse como. Mas dedicou-se profundamente a descobrir o como, sem duvidar de que seria possível, mesmo em mais de mil tentativas até chegar a criação que hoje se faz presente em todos os cantos, lares, empresas,,, A LÂMPADA. Isso é um exemplo de Fé, e Fé inabalável.

Acreditar em si, nos seus sonhos, anseios, nas suas ideias, em seu poder de chegar ao ponto desejado, tornar real o que existe apenas no seu mundo de insights, sacadas e lampejos é uma Fé em si, e é totalmente valida e efetiva. Mas o homem busca além de suas forças, uma energia maior, no universo, no cosmo, no além, em algum lugar que ele pela Fé acredita existir algo, etéreo, ou alguém Maior, com forças supremas, uma inteligência infinita. E cada cultura vai definir o que é esse ser, ao seu modo de compreensão.

Os silvícolas Payayás podem chamar de Tupã, a voz do trovão. Os Maias disseram: reverenciaremos a te rei Sol, até descobrirmos quem te criou. E cada povo vai buscar na sua fonte de Fé. Seja Buda, São João, São José ou Maomé, Gandhi, Srª. Aparecida, Padre Cicero, Guias e Orixás, e Jesus de Nazaré, todos tem seu caminho, forma de Fé (e todas as formas de fé te trazem algum benefício, aqui na terra).


Ela é a força para o homem realizar seus sonhos e projetos, é a energia que torna o comum em herói, um vencedor. A Fé é a força que funciona justamente ajudando a tornar possível o impossível quando o mundo diz que não há como, quando as forças se esgotam e os recursos, de todas as espécies, não existem mais ou são insuficientes. Aí entra em ação, em operação, o poder funcional da Fé. E tudo se torna possível, real, palpável. Como se fosse um passe de mágica, e todos que veem irão dizer: algo sobrenatural aconteceu aqui.

É o poder Maior, a fé em uso e operação.

 

 “Ora, Sem Fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6).

 

Meu car@ leitor, que em você desperte o poder da Fé que vive dentro de ti.

Que você possa fazer uso, desse poder, e ela realize em te, todos os teus sonhos e desejos concebidos por sua mente criativa.

                                                                                                                              Wagner Rybeiro

 

 


16 de julho de 2023

MUSEU DO CANGAÇO: ALAGADIÇO - FREI PAULO - SERGIPE


              A história contada pelas imagens, que mostram relatos nelas contidas, assim como nos recortes de jornais e objetos da época dos fatos.






































 

14 de julho de 2023

ORBITANDO UM NOVO MUNDO



Olá ! A nossa reflexão de hoje consiste em compreendermos em qual dimensão de mundo estamos orbitando. É comum levarmos uma vida alinhada a um ritmo hipnótico, sem sabermos o que estamos fazendo e a quem estamos realmente satisfazendo. Será que estamos fazendo aquilo que espelha a nossa alma? O que fazemos reluz o nosso espírito? Para que haja essa oportunidade de autorreflexão convém abrirmos mão do temporal para perceber o atemporal, nos darmos a oportunidade de olharmos em outra direção.

Uma das questões mais suscitadas no íntimo do ser humano é: qual o sentido da vida? Com certeza é uma indagação consciente, inconsciente, verbalizada ou não ela está sempre vindo à baila. Mas a resposta para esse questionamento inicia com a compreensão de qual mundo estamos orbitando. Começando com a indagação a respeito de qual será a extensão dos que vivem uma vida que nem sabem o que fazem, nem porque fazem tal coisa, e toma tais decisões. Será que abalizam o por que andam pela rua que liga sua casa a seu trabalho, escola... Por que fazem esse trajeto diariamente! Será que só há esse caminho! Pois é, em que mundo você está, qual seu personagem nessa epopeia?

Entender o que nossa essência grita, e o que estamos realizando, é vital para termos uma vida mais equilibrada e com a menor incidência de desconfortos. Pois, é comum seguir o que nos é proposto por inúmeras fontes, contrariando as nossas vontades, sonhos desejos e aspiração. Atendendo aos anseios de terreiros em detrimento dos nossos. Essa forma de vida alienada, e sob o domínio do ritmo hipnótico é uma das principais causas da Distimia. Que é a sensação de desconforto emocional, desinteresse pela vida, baixa energia para realização das tarefas normais do cotidiano, alterações do humor e do sono. A Distimia pode ser simplificada como sendo a dissonância entre o que se vive, e o que se deseja. Porém a maior dificuldade está em identificar a origem desses dois fenômenos. Para isso é imprescindível a quebra do ritmo hipnótico. E o que seria essa quebra, como invalidar esse controle imperceptível? Desperte para o que você acaba de ler. Isso já é uma luz em seu caminho, pois está te dando a oportunidade de você exercer o princípio socrático da filosofia pra se chegar a uma conclusão mais precisa, o questionar. Inicie, dê partida em uma nova direção rumo a um mundo novo, de novas oportunidades. Se questione, o por que faço isso, por que sinto tal desconforto. O que eu poderia fazer para alcançar uma vida mais alegre e feliz, com sentido e propósito.

Ao fazer as inquirições pertinentes as sua realidade de vida dentro daquilo que te incomoda descobrirás uma direção nova. E caberá a você ter a audácia de se permitir ser você com reflexo de sua luz interior. E poderás seguir pelos mundos a serem descobertos a cada dia. Viveras um romance com a vida, uma realidade de vivencia de sonhos e inebriarás com os encantos desses novos mundo. Mas você por estar pres@ a cadeias invisíveis, poderá estar se perguntando, mas que conversa utópica e inexistente. Calma, vou te clarificar! Tudo se inicia com apenas um raio de luz até o brilho e iluminação total, chegando a ser dia perfeito. E as mudanças precisam ser iniciadas inseridas no seu momento atual. Se pergunte o que eu poderia fazer agora de diferente? Eu falei agora, não amanhã. Levante e faça um elogio sincero a alguém, vá fazer uma atividade física, passe na academia, adiante. Ou coloque um tenys e vá andar, mesmo que sem um destino especifico, comesse e o destino se revelará.

Estimad@ leitor, procure ver a possibilidade em tudo e a todo momento, e quando o pensar de impossibilidade bater diga pra ele: seja bem-vindo, estava esperando por você, somente para te dizer que vou tornar isso que você está dizendo que é impossível, em algo completamente possível.

Seja o autor da sua história, não permita ser figurante a história é sua.

 

               Te desejo grandes realizações partindo das pequenas ações. Que um novo e radiante mundo se revele diante de te, à medida que avanças na caminhada.

          

                                                                                               Wagner Rybeiro

7 de julho de 2023

VIDAS: HISTÓRIAS E SONHOS QUE SE ENCONTRAM COMO AS AGUAS DOS RIOS

 




Em uma dessas fascinantes andanças pelo Brasil, desbravando novos territórios, buscando desvendar o desconhecido, encontrando o que não se imagina, somos surpreendidos com aquilo que mais amamos, histórias de vida, mas não tínhamos ideia de que ocorreria assim de maneira inesperada e de forma inusitada. Porém muito impactante, definitivamente uma história marcante.

Tudo começa com uma viajem de 1000 Km à um destino já conhecido, do Oeste ao Norte da Bahia, mas com a decisão de fazer o trajeto por uma Rota ainda inexplorada pelo VIAJEM FOTOS E FATOS. Uma vez que a paixão deste viajante é energizada por montanhas, chapadas, lugares com temperatura amena, bem arejado e alto, que possibilite uma contemplação privilegiada. Mas desta vez as energias nos atraíram para um novo destino, o semiárido as margens do São Francisco, na cidade de Xique-Xique - Bahia. Lugar em que dois personagens com histórias e sonhos semelhantes se cruzariam como as águas dos rios, Preto e Grande para se unirem, fortalecerem, aumentarem o volume, unidos ao São Francisco, chegarem ao seu fadário, matar a sede da terra, do homem e dos animais, irrigar a plantação para matar a fome das pessoas e animais, transportar, pessoas, mercadorias, sonhos e encantos. Um incansável condutor de esperança, vida e realização, até cumprir seu destino, desembocar no mar e já não mais existir. No Nosso caso a vivencia deste VIAJANTE com a narrativa de fragmento da vida de seu Vitor, se juntam e fortalecem para chegar até você e cumprir o propósito do DESPERTAR dentro de os sonhos e desejos mais latentes, trazendo a possibilidade para à realização de uma VIDA VIVA.



Era um sábado, passava do meio dia e o combustível do carro estava na reserva, quando entrei no trevo que dá destino a Sento Sé, Central, Barra e entra para a cidade de Xique-Xique. Resolvi entrar na cidade e procurar um Posto para abastecer. Encontrei-o, abasteci e fui rumo ao centro da cidade em busca de um restaurante para abastecer o físico. Uma churrasqueira e uma placa com um bode me chamaram atenção. Resolvi parar e ir até aquele local. Ao entrar tinham algumas pessoas em uma mesa na calçada, dentre elas um senhor de mais idade com uma camisa chamativa, estampada de figuras alusiva a vaquejada. Entrei para almoçar, naquele dia coloquei comida além do habitual, imaginei que não comeria tudo, mas ao terminar pensei: Eita ! para o Shurek só falta o feiume. De repente aquele senhor que estava na entrada aproxima e pergunta se pode retirar os pratos.

Convido-o a sentar para perguntar-lhe sobre a estrada vicinal que liga aquela cidade a Sento Sé - BA. Vejam como o destino, as energias se conectam sem que percebamos ou tenhamos a menor ideia de qual maneira acontecerá a manifestação de tal existência. Pergunto se ele sabe sobre a Estrada, qualidade, distancia, povoamentos. Mas ele desconhece. Então pergunto se ele não é morador nativo, ele diz que tem apenas quatro meses que reside na cidade. È natural do Recife-PE. E está na cidade por ter parentes, e estar convalescido da saúde. Justifico minhas indagações por ser eu um VIAJERO, e ele mostra os dois braços arrepiados.

- Olha como fiquei quando você me falou que é um VIAJERO!

Pergunto: por que?

- Por que o meu sonho era ser um viajante.

- O senhor gosta?

- É a minha vida, porém nunca conseguir viajar!

Ai começo a conversar sobre o desejo e qual o impedimento houve de não realizar. Ele responde dizendo que a paixão começou com as histórias que seu pai, que era engenheiro, narrava sobre suas viagens. Outro momento que alimentou muito esse sonho foi durante seu período como acadêmico de Direito, local em que os colegas compartilhavam suas histórias de viagens pela França, Inglaterra e EUA. Ele Manifesta se com o pensamento de que viajar é dar plasticidade ao cérebro. “Uma pessoa que viaja passa a conhecer e pertencer a outros mundos dentro do universo, ao retornar não é mais a mesma pessoa, mas um ser muito mais vivido, experienciado e renovado”. Pergunto se ele conclui a graduação e ele responde que trancou no meio do curso. Questiono por que não concluiu. Ele responde que houveram problemas. E continua dizendo que a vida é composta de fases, nada é permanente, tudo é transitório, muda o tempo todo não tendo nós, controle nem previsão alguma sobre os acontecimentos, nem mesmo sobre o que nos ocorrerá nos próximos segundos. Porém devemos estar de pé, dispostos e encorajados a aceitar, e adequar-se a maneira como encaramos a situação, e enfrentar tudo que nos for posto ou retirado na vida, assim como acontece nas estações lunar. Ter amor ao fadário, consonante com o pensador e filósofo Friedrich Nietzsche:” quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas. Amor-Fati (amor ao destino) seja este, doravante, o meu amor! Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja desviar o olhar! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia, apenas alguém que diz Sim! E sua paixão por viajar por que não se transformou em realidade? Ele novamente mostra os dois braços arrepiados e passa a mão no rosto. Argumenta que não conseguirá dar sequência na conversa por ter aflorado suas lembranças e emoções. Pede licença e se retira da mesa arrepiado e com olhos d’agua.

Sonhar é o reflexo da alma, mas as vezes não conseguimos sacia-la, embora devamos empenhar nos para que os nossos sentimentos, que espelham a essência do nosso espirito, possam se manifestar. E para que isso venha a acontecer é necessário abdicar, priorizar, seguir ao pulso da chama interior. Porém cabe a cada ser humano decidir, consciente ou não, se vai dar asas ao desejo ardente, considerando que existem casos que dificultam muito essa ação. Sendo que o resultado terá sido em duas direções: Realizado ou frustrado, feliz e satisfeito, ou vitimado por uma tristeza profunda, sem nem mesmo saber o que lhe traz tanto desconforto.

                                                                               Vida Viva, é o que te desejo!

                                                                                     O Viajero.